Libertas agrupa estudos, pesquisa e extensão sobre práticas de liberdade
Rede sediada no campus Araguaia da UFMT associa 9 grupos de pesquisa em 5 instituições federais de ensino superior
O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão Práticas de Liberdade - Núcleo Libertas -, criado em dezembro de 2020, congrega pesquisadores e pesquisadoras ligados a 9 grupos de pesquisa sediados em cinco instituições localizadas em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraíba interessados nas práticas de condução das condutas, dos saberes acerca dos sujeitos e dos modos ser e estar no mundo - reconhecidos como campo de emergência para as práticas de liberdade.
De acordo com o professor e doutor em Sociologia Luís Antonio Bitante Fernandes, primeiro coordenador do núcleo, a expectativa é que a reunião dos grupos de pesquisa tenha impacto na produção do conhecimento ao encurtar as distâncias entre diferentes regiões do país. "Não estou falando sobre distância física, mas da/na produção de conhecimento e das diferentes condições de produção", explica.
Localmente, o coordenador espera que a proposta de entrecruzar projetos de pesquisa, extensão e ensino possa ressiginificar saberes e relações interpessoais. A ideia é congregar atividades em torno do campo das práticas de condução das condutas, dos saberes acerca dos sujeitos e dos modos ser e estar no mundo - reconhecido como campo de emergência para as práticas de liberdade - nas ações de ensino, pesquisa e extensão coordenados pelos professores vinculados ao Libertas.
Luís Bitante explica que a motivação inicial para a constituição do núcleo foi a necessidade de afirmação de campos de pesquisa e consolidação de linhas de pesquisa no ICHS. No início, participaram o grupo GIS - Gênero, Identidade e Sexualidade e grupo Limiar - Estudos de Linguagem e Mídia. Em seguida o grupo GEOSVIDH - Violência, Direitos Humanos e Geografia da Saúde passou a integrar a proposta que foi finalizada com o ingresso da rede interinstitucional de grupos de pesquisa.
Desde as conversas iniciais até a formalização final do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Práticas de Liberdade (Libertas) passaram-se cerca de 18 meses. De acordo com o coordenador, além da elaboração da proposta da nucleação a partir das diretrizes teóricas e dos objetivos do núcleo, a tramitação interna na UFMT consumiu boa parte do tempo desde a aprovação dos órgãos colegiado dos Cursos de Letras e Jornalismo, seguido da Congregação do ICHS/CUA. Após essa aprovação, a proposta seguiu para o Conselho Diretor da UFMT para sua aprovação e criação da Resolução CONSUNI-UFMT nº 25 de 02 de dezembro de 2020, data oficial de criação do Núcleo Libertas.
ATIVIDADE INAUGURAL
A primeira atividade pública do núcleo acontece no Dia Internacional da Mulher, 8 de março às 19h30. A Conferência Inaugural Discurso, Gênero e Resistência será proferida pela doutora em Letras e professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFPB Amanda Batista Braga.
Mais informações no site do evento.
GRUPOS DE PESQUISA - NÚCLEO LIBERTAS
GEDIR - Grupo Interinstitucional de Estudos de Discursos e Resistências/UFPB;
GEOSVIDH - Violência, Direitos Humanos e Geografia da Saúde/UFMT
GIS - Gênero, Identidade e Sexualidade/UFMT
TRAMA - Grupo de Estudos do Discurso/UFG;
LABOR - Laboratório de Estudos do Discurso/UFSCAR;
LEDIF - Laboratório de Estudos Discursivos Foucaultianos/UFU;
LEFGO - Laboratório de Estudos Foucaultianos de Goiás/UFG - Catalão;
LIMIAR - Estudos de Linguagem e Mídia/UFMT
OLHARES - Estudos sobre corpo, ciência e tecnologia/UFG